08/11/2010

Dialogo

(30-08-07)
No árido terreno, na longevidade catastrófica da mente, onde se esconderam os sonhos? Ou as realidades dessas imagens, desses focos, desses fragmentos sem razão, sem exposição? Foi mera invenção? Não pode ser, deve ter criado de algum lugar, algum baú empoeirado deve contar alguma velha novidade. Mas eu não quero ouvir; quem me dera poder deleta-los, anais profundos que o tanto que já cobriu, quero mais; penso rapidamente na possível utilidade, não será uma boa utilidade! Farei muito mais útil o futuro, ou até mesmo o presente. Mas aquelas paredes tortas de álcool, ou o árido carpe de passadas embarradas, prefiro esquecer.

Berro de fruta
Pede algo novo
Becos de flautas
Escamas nas ondas falsas
De quem não as pega.
Beijo sem valsa
É tudo que peço
Vagões do timbre conciso
Marcam o tempo
Fornecendo informalidade
E separando seqüências sem linearidade
Para o re-corte
Do norte, Santa não Catarina
Como se fosse uma cor antiga
Resolver problemas sem urgência medicinal
Se os óculos aumentam
A pressão diminui.
E a praia fica aonde?
Tomara que com todo esse aquecimento global
Ela chegue até aqui
Só pra reduzir o trabalho de se perder
Ou ganhar, não importa,
Só pelo sossego.
E também pelo calor
Porque este frio ta muito chato,
E quando eu sentir falta
Vou dar uma voltinha pela França
Ou pela Itália nessa época;
Mas mesmo assim, acho que tenho certeza que ainda prefiro ir no verão.
Aí a serra sobe e o calor chega?
Sei lá
Mas de alguma maneira ele chega, afinal o aquecimento não é global?
Ou é só no Jornal Nacional?
Flauta doce para um novo som
No jardim, na igreja,
Bateria pra dançar
E roupas coloridas
Perfumadas de mirra
Viver por fé
E não precisar rebolar no fim do mês
Seus passos seguem
Uma mão que te guia.

diego marcell

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