07/11/2010

1o poema do sebo

(17-08-07)
Ter um caso rubrico na ponte,
Já que na escola, é mais progressivo.
A cidade que muda sua geografia diariamente,
É muito ruim, quando foi um belo cenário
Que não foi no mínimo agraciado na fita;
Já é passado
Só é historia
Conto.
Literatura, mas jamais será cinema.
Migrei para a terra natal, pelo menos criativamente
Quando atravesso a poeira,
Só para fazer dos passos, dos galopes, das freadas, ou seja,
Fazer do barulho natural da cidade, meu silêncio,
Meu pensamento, meu filosófico perfume voyérico filosófico.
Da porta pra fora, umas fotos;
Da porta pra cá, um cine-ambiente de memória,
Um gráfico no presente, e um palco no futuro,
Um filme muito antigo, que alguém me contou o final,
E eu esqueci,
Um ambiente imóvel, dependente da minha criatividade;
Até no esporte, torno a encontrar parte de mim.
Há um espaço entre a foto e eu, que pretendo domar.

diego marcell

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