26/08/2010

Sonho: poema para amigos

Quero beber as situações inóspitas
Como a flecha de um desejo
Que coroe como sonho na alma
Daquele que recorda seus prazeres do sentimento amigo
Numa historia imaginária e fictícia
Com sabor de estrada passada com transpiração
Onde caibam essas mesmas sensações na versão
Transpiração literal em álbum de recordação
Que só relata o que foi bom
Como os abraços de saudade
Como as historias de verdade
Como os beijos que voltam ou perpetuam numa lição
Nesse livro que os leitores são personagens
E personagens são os escritores
O tempo agradece sua própria conservação
Cada página cantará sua canção
Como num conto de pessoas encantadas
Como lembranças que caem brilhando do céu
Umedecendo nossos olhos
Sempre tão rudes a nós mesmos
Na esperança desse mundo ser tão pequeno
A ponto de qualquer personagem vir seca-los
Ou umedecer-se também
Já que o capitalismo não tem importância
Já que só a fragrância do passado pode nos puxar de onde
[estivermos
Obrigado pelos amigos de ontem
Obrigado pelos amigos de hoje
Obrigado pelos amigos que virão
Amém.

(não é para aqueles que acham, é para aqueles que não sabem).

diego marcell - poética em estética modertrÔ
(18-03-06)

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