19/08/2010

Esse inverno

A neblina se desenha
No final de uma luz
Os cheiros trafegam
Em metros quadrados de noite
O escuro descobre um rastro
Iluminado no céu em barras
Cortado por arvores secas de outono
Úmidas do gelo cortante do inverno
Meus dedos ardem
Circulando um sangue preguiçoso
Que esqueceu o ponto extremo
Um pólo magnético e distante.

(26-05-06)
diego marcell - poética em estética modertrô

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