20/08/2010

Das saladas

Queime o vento quando acordar
Morda os lábios ao me seduzir
Tranque os dias
Para fugirmos do país
Dentro de blocos sem notas
Dentro de musicas e homenagens
Podemos passar a tarde namorando
Sinta o calor do caribe
Nos dias longos do Brasil
Só precisamos de violões
Nem película se usa mais
Nem computadores de apartamentos eletrônicos
Mas se bater uma saudade
Fazemos uma salada com todos os direitos
Com todas as línguas
Todas as cores
Todas as modas
Cheias de rodas
Serão as esferas do verão
Uma síntese de calor humano e desumano
No mesmo resumo
Será o tempero
De horas ocupadas
Por palavras
E nós, simplesmente nós.


DIEGO MARCELL - poética em estética modertrô
(18-06-06)

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