27/08/2010

A doença, o amor e o soneto.

Amar é compartilhar doenças
Amar na pobreza e na riqueza
Como nós
Como nossas vidas, familiares nonsence
Rindo ridicularizados
Quebrando esquemas sociais
Podem levar as chaves
As portas
Eu sou livre sem dinheiro
Sou rico sem casa
Sou criativo travado
Careta remediado
Louco parado no meu imenso cerebelo
Coberto de cabelo
Estou faminto escrevendo
Vendo futebol
Divertindo-me sofrendo
Queimando água no Rio Negro
Estou injetando curas na doença cauterizada
Estou tremendo, tranqüilo e tenso
No mundo médio pequeno
No pensamento intenso, imenso
É muito bom amar
Ler é muito bom
É muito bom te amar
E amar mais.

diego marcell - poética em estética modertrô
(19-06-06)

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