A cidade embaçada
Não responde ao vomito
Não é noite por completo
Mas o sol é menos que o cigarro aceso
No desespero
No desamparo de um caos
Óculos te fazem fugir
E o café te faz sorrir
A consciência é a conhecidência
Quer te confundir
Em Miami ou Curitiba
É sem saída, só uma saída
Um telefone, um poema
Em um papel na sarjeta
Pedindo a correnteza, que lhe abrigue
Que lhe guarde no aconchego
Do esgoto dos livros
Nos pigarros da fonética
Morreram mudos de tanto esquecer
Que foi uma moça
Um talvez
Ex-futuro amor
Em busca de liberdade
Em busca do miolo humano.
(31-07-06)
diego marcell - poética em estética modertrô
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